O Instituto Gallup realizou uma pesquisa que revela como os americanos interpretam a Bíblia. Segundo o estudo, três em cada 10 pessoas acreditam na Bíblia literalmente e que é a palavra real de Deus. Cerca de 50% afirmam que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus.
Cerca de 50% dos americanos dizem que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus, mas que não deve ser seguida literalmente, de forma consistente. Outros 17% consideram a Bíblia um antigo livro de histórias registradas pelo homem. Esses resultados são baseados em uma pesquisa entre 5 e 8 de maio.
O órgão também mediu, ao longo das últimas duas décadas, quando o índice era maior. Entre 1980 e 1984 foi registrado o maior índice de americanos que acreditam na interpretação literal da Bíblia: 40%. O menor percentual foi 27%, em 2001.
Entre os subgrupos mais influentes dos EUA, a maioria considera que a Bíblia é a palavra inspirada de Deus, em vez de a palavra real de Deus ou um livro de fábulas, lendas, história e preceitos morais.
Já os americanos religiosos e aqueles que têm menos educação formal são exceções a esse padrão geral. A maioria, 54% daqueles que frequentam serviços religiosos semanalmente, acreditam em uma interpretação literal da Bíblia, mais do que duas vezes o percentual daqueles que frequentam menos a igreja.
A crença em uma interpretação literal da Bíblia declina à medida que aumentam os níveis de escolaridade. Quarenta e seis por cento dos americanos com o ensino médio ou menos tomam a Bíblia literalmente, em comparação com não mais de 22% dos americanos com pelo menos alguma faculdade.
Mesmo assim, a maioria dos americanos com pelo menos um curso universitário acredita que a Bíblia é a Palavra inspirada de Deus.
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